NASA fica intrigada com lodo em ilha mais nova do Pacífico

Quando dizemos ilha mais nova do Pacífico, entenda como um bebê recém-nascido. O local surgiu no oceano em 2015 após uma erupção e faz parte do arquipélago de Tonga. O que ele tem de interessante? Bom, esse remoto lugarzinho na Terra é um dos três únicos que nasceram de erupções nos últimos 150 anos. E olha que nem é só isso…

A ilha, que é tão nova que não tem nem um nome, chama a atenção da Nasa porque entender como se formou e como muda o planeta pode dar pistas sobre a interação entre terrenos vulcânicos e antigas fontes de água em Marte. A agência espacial vem monitorando o local por meio de satélites e, então, resolveu um grupo para avaliar tudo pessoalmente. Foi aí que as coisas ficaram ainda mais intrigante para os cientistas.

A maior parte do lugar é descrito como um cascalho negro. Os estudiosos nem ousaram chamar de areia porque, segundo eles, as pedras são do tamanho de uma ervilha e bastante resistentes. Lá também há uma espécie de argila, que se estende a partir do centro. Do satélite, é possível ver com clareza que o material é colorido, uma espécie de lodo argiloso. O estudo o descreve como pegajoso e não consegue identificar sua origem, já que não é cinza vulcânica.

Existe vegetação e natureza em um lugar tão novo e remoto? E não é que existe!!! O grupo fotografou a vegetação que está colonizando o terreno e acredita que cresceu a partir de sementes que chegaram à ilha em fezes de pássaros. A natureza não é perfeita?

A galera da Nasa ainda encontrou por lá uma coruja. O animal, que mora em algum lugar próximo, passou para uma visita enquanto eles estavam por lá. Aves marinhas também foram avistadas nas depressões da terra ao redor da cratera. Falando nelas, tá aí outra surpresa.

Os buracos nas falésias ao redor da cratera sugerem que a erosão causada pela chuva na ilha é muito mais rápida do que se imaginava. A gente ainda tem muito a descobrir e aprender, né? Eita, mundão!