O futuro é sustentável: cientistas criam novo tipo de madeira

Produzir madeiras sem a necessidade de derrubar árvores parece até coisa da Marvel, com a tecnologia infinita de Wakanda, né? Mas, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) provaram que são heróis da vida real, e descobriram uma forma ecológica de cultivar o material em laboratório sem usar solo e nem luz solar. Oi? A gente te explica essa doideira.

A autora principal do estudo, Ashley Beckwith, explicou em entrevista que a ideia de fabricar tecidos vegetais de maneira seletiva, sem ter que usar a planta inteira no processo, começou com o cultivo de pequenas estruturas extraídas da zínia, da família da margarida, abundante em toda a América.

Para chegar no resultado esperado, as células de zínia foram cultivadas em um meio líquido e estimuladas a metabolizar e se reproduzir. Em seguida, foram transferidas para um gel e submetidas a uma espécie de sintonização, que usa hormônios vegetais, com crescentes estruturas mais rígidas e semelhantes à madeira. O estudo concluiu que as células vegetais podem ser usadas em um processo de produção controlado, resultando em um material otimizado para determinada finalidade.

Agora, o desafio é aumentar o tamanho das estruturas produzidas até conseguir, enfim, fazer um móvel completo. O processo parece com o da impressão 3D, com a diferença que a impressão é feita pelas próprias plantas, que se produzem no gel. Ou seja, é um desenvolvimento lento, que pode demorar alguns meses. Mas, é legal lembrar que: AINDA ASSIM É MAIS RÁPIDO DO QUE O CRESCIMENTO DE UMA ÁRVORE, né? :P

A tecnologia resolve uma questão crucial, que é uma demanda crescente por produtos à base de plantas, como alimentos, materiais para infraestrutura, bens de consumo e colheita para produção de combustíveis, ao passo que terras cultiváveis vêm se reduzindo com o passar do tempo.

A descoberta ainda não está pronta para uso comercial, mas a equipe de cientistas está muito animada com os resultados preliminares. Para a ampliação do processo, é preciso investimento de pesquisa do governo ou de fontes privadas. Os especialistas alertam que esse não é um processo único, pois cada espécie de planta tem seu “botão de controle exclusivo”. Sendo assim, os estudos não devem e nem podem parar por aqui. A tendência, meus amigos, é só melhorar! Vai, planeta! Vai, ciência! Vai, tecnologia! #IntoTheOutdoors

Fonte: https://www.tecmundo.com.br

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