A cidade de Paris, na França, está fazendo um negócio bem interessante: vai permitir que a galera nade de novo no rio Sena, depois de mais de 100 anos de proibição.
A parada começou a ser limpa lá em 2018, tudo como parte do plano da cidade de dar um up no ecossistema do rio e garantir que ele fique seguro para as Olimpíadas de 2024 e outras competições de natação.
A última vez que o Sena foi usado para natação nas Olimpíadas foi lá em 1900, quando Paris sediou o evento. Depois disso, em 1926, a natação foi proibida por causa da sujeira no rio.
Agora, em julho, eles já mostraram a Tocha Olímpica às margens do Sena, marcando um ano até os Jogos.
O site da prefeitura de Paris diz que nadar no Sena era uma tradição antiga, e reabrir o rio para a nado é como um retorno ao passado.
A partir de 2025, a galera vai poder nadar em três lugares: Bras Marie, Bras Grenelle e Bercy, além da passarela Simone de Beauvoir.
Em junho, eles analisaram a água do Sena e tava tudo ok, dentro das normas europeias. Os lugares onde rolaram as competições das Olimpíadas passadas também passaram nos testes em 91% das análises no verão de 2022.
A limpeza do Sena tá custando um bom dinheiro, uns 1,4 bilhão de euros, segundo o site da prefeitura.
E não é só para nadar, não. A ideia agora é transformar o Sena em um corredor ecológico, especialmente com as mudanças climáticas.
E tem mais: a cerimônia de abertura das Olimpíadas vai ser no rio Sena, num percurso de seis quilômetros. Mas olha só, mesmo sendo ao ar livre, quem quiser assistir vai precisar se registrar antes para garantir o ingresso.
Então, essa parada de despoluir e liberar o Sena para nadar pode nos dar uma inspiração aqui no Brasil, especialmente para o Tietê e o Pinheiros. É um desafio gigante, mas vendo o que Paris tá fazendo, a gente pode pensar que é possível dar uma renovada nos nossos rios também. É só todo mundo entrar junto nessa.
Foto: Reprodução Le Monde