Copa do Mundo feminina: confira 10 curiosidades históricas

Foi dada a largada! Está rolando mais uma edição da Copa do Mundo Feminina, sediada pela Austrália e pela Nova Zelândia, e a gente já tá aqui de verde e amarelo, prontos para acompanhar a mulherada dando show nos campos. A abertura do torneio, que promete ter a maior média de público da história dos Mundiais Femininos, já começou fazendo história: o jogo entre o anfitrião neo-zeolandês e a Noruega registrou 42.137 torcedores no estádio, marcando o maior número uma partida de futebol no país da Oceania.

A boa presença de público também deve se repetir na estreia da outra anfitriã, a Austrália, ainda nesta quinta-feira, diante da Irlanda, em Sydney. Os mais de 80 mil ingressos para o confronto no Stadium Australia foram esgotados, e a expectativa é de arquibancadas lotadas.

Assistindo a história ser feita diante dos nossos olhos, resolvemos pesquisar algumas curiosidades na história do campeonato e, olha… foi até difícil selecionar só 10! Confira abaixo os principais:

1. O Marrocos é a primeira equipe árabe a participar da Copa do Mundo Feminina
A Classificação inédita muito se dá pelo projeto de desenvolvimento do futebol feminino presente no país nos últimos anos. Desde a chegada do técnico Reynald Pedros, bicampeão da Champions League Feminina com o Lyon, em 2021, a seleção marroquina está colhendo frutos do investimento com um vice-campeonato da Copa das Nações Africanas e a classificação para o Mundial. Além disso, quando o Marrocos entrar em campo, a zagueira Nouhaila Benzina será a primeira mulher a utilizar um hijab no torneio.

2. A edição de 2023 já nasceu histórica
Austrália e Nova Zelândia serão os dois países anfitriões da primeira Copa do Mundo Feminina a acontecer em duas confederações diferentes da FIFA, tanto para homens quanto para mulheres. Essa também será a primeira vez que o torneio será realizado em dois países.

3. A MAIOR artilheira da história é do Brasil
Com 17 gols marcados, a rainha Marta é a recordista de gols da história da Copa do Mundo de Futebol Feminino. A jogadora de 37 anos, que foi chamada pela treinadora Pia Sundhage, planeja se despedir do torneio após esta edição.

4. A maior goleada já vista no torneio aconteceu em 2019
Na última edição, além de levar o título de campeã, as jogadoras dos Estados Unidos protagonizaram a maior goleada da história de uma Copa do Mundo Feminina. Logo na estreia, as americanas venceram a Tailândia por 13 a 0, com direito a cinco gols e Alex Morgan.

5. Este ano terá a premiação mais alta da história
As equipes da competição de 2023 receberão a maior quantia de dinheiro já distribuída na história do torneio, avaliada em US$150 milhões. Vale ressaltar que a diferença ainda é grande em relação ao torneio masculino. Na Copa do Mundo do Catar, as 32 seleções masculinas repartiram a quantia de US$440 milhões.

6. Gol mais rápido da história dos Mundiais Femininos
Logo na primeira edição saiu o gol mais rápido do torneio. A sueca Lena Videkull precisou de apenas 30 segundos para abrir o placar contra o Japão em partida válida pela segunda rodada da primeira fase. O placar final foi 8 a 0 para as suecas. Aquela seleção tinha Pia Sundhage no elenco e ficou em terceiro lugar.

7. Primeira transmissão na TV aberta
Mais de 150 países poderão acompanhar a Copa do Mundo Feminina de 2023 pela TV aberta. A TV Globo será a responsável pela transmissão dos jogos da seleção brasileira no Brasil. Eles também poderão ser vistos pelo Globoplay e pelo SportTV.

8. O primeiro gol do Brasil em uma Copa do Mundo Feminina não tem registro
Na estreia do Brasil no Mundial de 1991, na China, coube a zagueira Elane marcar o primeiro gol da Amarelinha na vitória por 1 a 0 contra o Japão. O fato é que esse gol está vivo apenas na memória de quem estava presente no dia, pois não existe nenhum registro do gol.

No geral, já é bastante complicado conseguir registros históricos de futebol feminino no Brasil, mas como a primeira edição do Mundial não foi televisionada, a história do gol de Elane é contada a partir de relatos das jogadoras.

9. Jogadoras mais nova e mais velha de 2023
A atleta mais velha da Copa do Mundo se chama Onome Ebi, da Nigéria. Aos 40 anos, a zagueira vai para o sexto Mundial da carreira, tornando-se a primeira africana a jogar seis Copas. Capitã da equipe, a defensora tem 107 jogos pela seleção nigeriana e três gols marcados.

A caçula da competição é Casey Phair, atacante da Coreia do Sul. Com apenas 16 anos, a atleta é a primeira sul-coreana de origem “mista” a ser convocada no país – entre homens e mulheres – para uma Copa do Mundo. Filha de um estadunidense com uma sul-coreana, Phair treina na “Players Development Academy” em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
10. Nigéria é a única seleção africana presente em todas as edições
Uma hegemonia no continente africano, a seleção da Nigéria esteve em todas as edições de Copa do Mundo Feminina. Chegou às oitavas de final pela primeira vez em 1999, perdendo de 4 a 3 na prorrogação para o Brasil de Sissi. Inclusive, a Canarinho abriu 3 a 0 e viu a seleção nigeriana empatar no marcador.

E aí, você já sabia alguma dessas curiosidades? Por aqui, a gente ficou mais feliz em saber que na edição de 2023 as seleções femininas finalmente estão ocupando espaços que já deveriam ser seus há tempos. A luta por igualdade no esporte continua, considerando a discrepância de benefícios comparados as seleções compostas por homens, mas é importante comemorar cada conquista.

E que a próxima seja a taça vindo para o Brasil!!! Bora, mulherada. Mostra para essas gringas como se faz. #IntoTheOutdoors 

Fonte: https://ge.globo.com/futebol/copa-do-mundo-feminina

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