Conheça algumas mulheres que mudaram a história do esporte no Brasil

Dia da Mulher é todo dia! Haja celebração em nome da existência desses seres fantásticos que são os portais da vida e donas de uma força surreal. Por aqui, somos só gratidão a todas as mulheres do Brasil (e do mundo), que contribuem diretamente para que sejamos melhores como comunidade e nos ensinam sobre resiliência, coragem, poder, intuição, amor, inteligência, carisma, disposição, força, lealdade… eita, a lista é longa. 

Para homenagear todas as deusas aventureiras que nos acompanham, separamos uma lista com nomes femininos que fizeram e mudaram a história do esporte no Brasil nos últimos anos. MANDA O 5G QUE VAI SER PESADO DE CARREGAR:

 

  1. Marta

Aos 35 anos, Marta é a maior artilheira da história da Seleção Brasileira, com 117 gols anotados. A artilheira foi eleita SEIS vezes a melhor do mundo pela Fifa, superando nomes como de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Natural do município de Dois Riachos, Alagoas, Marta tem passagens por Vasco, Santos, Umea IK, Los Angeles, FC Gold Pride, Western New York Flash, Tyresso FF e FC Rosengard. Atualmente, a craque defende o Orlando Pride, nos EUA – sorte deles.

  1. Daiane dos Santos

Daiane dos Santos foi a primeira brasileira a conquistar a medalha de ouro em uma edição do Mundial de Ginástica. Natural de Porto Alegre, a ginasta descobriu seus talentos aos 11 anos de idade, o que, em média, é um pouco mais tarde que as demais, que começam a praticar aos 6. Nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999, foi prata no salto e bronze por equipes e, quatro anos depois, no Pan de Santo do Domingo, repetiu o bronze por equipes. Foi no Mundial de 2003, em Ananheim, nos EUA, que a brasileira brilhou na final do solo. Ao som da música “Brasileirinho”, Daiane simplesmente mandou pela primeira vez o duplo twist carpado, desenvolvido com a ajuda do técnico Oleg Ostapenko e garantiu a medalha de ouro, superando a romena Catalina Ponor. Em seguida, o movimento foi batizado pela federação internacional como “Dos Santos”. Moral, hein? 

  1. Hortência

A jogadora foi a primeira brasileira a entrar para o Hall da Fama do Basquete Internacional, em 2005, ao lado de nomes como Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson. Hortência Fátima Marcari, nascida em Potirendaba, interior de SP, se tornou a maior pontuadora da história da Seleção Brasileira, com 3.160 pontos marcados em 127 partidas oficiais, uma média de 24.9 pontos por partida. A ex-atleta disputou cinco mundiais e participou diretamente, ao lado de nomes como Paula e Janeth, com quem formava o trio de ouro da época, na conquista das medalhas de ouro, em 1994, e de prata na Olimpíada de 1996. Hoje, aos 61 anos, é palestrante e consultora de esportes.

  1. Rafaela Silva

Rafaela Silva conquistou o primeiro ouro para o Brasil nos Jogos Rio 2016, aos 24 anos. Depois de ter sido eliminada em 2012, na Olimpíada de Londres, por aplicar um golpe irregular no Judô, recebeu uma enxurrada de insultos racistas e quase desistiu do esporte. Quatro anos mais tarde, a carioca deu a volta por cima diante dos olhos de uma torcida contagiante, no Parque Olímpico da Barra e enfileirou cinco adversárias, realizando assim, o sonho de qualquer atleta do mundo! Na ocasião, Rafaela venceu a judoca da Magnólia, Sumyia Dorjsruen, líder do ranking mundial naquele ano. Nascida e criada na famosa favela Cidade de Deus, Rafaela teve a vida transformada pelo esporte e hoje é referência de vitória para tantas outras meninas e mulheres no Brasil.

  1. Maurren Maggi

No dia 22 de agosto de 2008, Maurren Maggi cravou seu nome na história do esporte brasileiro, no Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, na China. A atleta saltou 7,04 metros no primeiro salto e eliminou a possibilidade de ser superada pelas adversárias. Assim, Maurren garantiu o primeiro ouro olímpico de uma brasileira em esportes individuais, diante de cerca de 90 mil pessoas. Dá pra ouvir os aplausos até hoje…

  1. Maya Gabeira

Com apenas 34 anos, Maya já marcou seu nome no esporte! A carioca é a primeira mulher surfista a entrar para o livro dos recordes, o Guinness Book. Seu feito foi alcançado em 2020, quando a atleta pegou a maior onda já surfada por uma mulher, medindo cerca de 20 metros, em Nazaré, Portugal. Seis anos antes, Maya sofreu um grave acidente no local e foi resgatada no mar já desacordada pelo amigo Carlos Burle. Além do episódio histórico, a surfista também venceu o Billabong XXL Global Big Wave Awards cinco vezes, sendo quatro consecutivas. Respeita a mina!

A gente poderia escrever sobre outras tantas mulheres que representam o Brasil nos esportes, que renderia pauta para até o ano que vem. Portanto, fica aqui o nosso agradecimento a todas que vieram antes ou depois de nós e se levantaram contra o machismo para fazer e transformar a história: Maria Lenk, Maria Esther Bueno, Sandra Pires, Jaqueline Silva, Aída dos Santos, Fabi, Cristiane, Letícia Bufoni, Ana Marcela Cunha, Isadora Williams, Ana Sátila, Milla Ferreira, Amanda Nunes, Bia Ferreira, Marcella Toldi… e a lista é longa.

Feliz Dia Internacional das Mulheres! #IntoTheOutdoors

Fonte: https://globoesporte.globo.com.br

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